quarta-feira, 16 de junho de 2010




Ele não sabe o mal que foi desfeito.



Está ocupado demais com suas próprias lamentações e por isso não contempla tal plenitude. Sempre foi assim. Se eu tivesse a chance, teria lhe oferecido um conselho: “ame-a! Simplesmente a ame. E tenha isso como uma prática diária, como da moça que rega as plantas na janela. Todo os dias de sua vida, ou até quando você realmente a amar e desejar sua presença”. Mas, ele não deixou. Se manteve distante. Talvez, longe dele mesmo.


Agora, é tarde. Ela mudou. Na verdade, se recuperou. Tomou de volta o prazer da vida.


Olhar intenso, enxerga a alma.


Anda serena e feliz. Sorrisos e conversas. As sobrancelhas armadas não são mais usadas como escudo. A gente chega perto, e comemora junto planos e desapegos.


Que bom saber…

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